As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?

Mahatma Gandhi

15 de jul. de 2010

"Meu ponto de vista: O Ensino Religioso na prática"


O tema surgerido é bastante pertinente para nós educadores do Ensino Religioso que o reconhecemos como valor teórico, social e pedagógico da diversidade religiosa para a formação de nossos alunos. É uma disciplina puramente humana, que trata de valores que estão adormecidos na família e na sociedade, a sua inserção é louvável na educação escolar. Na prática não é fácil. Exige de nós educadores ética, paciência, sabedoria e discernimento, pois, nos leva a uma postura crítica e construtiva no universo cultural. Temos que ter consciência que o ato de ensinar o Ensino Religioso em sala de aula é assumir a dimensão religiosa como algo presente no indivíduo e na sociedade, por isso, deve-se abordar a diversidade religiosa de nossos educandos sim.
Como em nossas vidas enfrentamos grandes desafios, digo-lhes que assumir a postura de professor de Ensino Religioso em nossa sociedade é antes de tudo ser um desafiador das grandes dificuldades que enfrentamos em nosso meio. Não podemos mascarar a realidade de que quase todas as escolas. Fazemos parte de uma cultura onde os dados quantitativos são mais valorizados do que os qualitativos. Vivemos de estatísticas que determinam o que é considerado bom para nossos alunos que desde pequenos são estimulados a tirarem boas notas como se estas fossem reflexos de uma verdadeira aprendizagem.
Sendo o ER de caráter facultativo para o alunado, muitos desprezam esta área de conhecimento, não querem assistir aulas e ainda questionam que "essa matéria não reprova". Nesse momento precisamos ser audaciosos e levá-los a muitas reflexões sobre em que podemos ser reprovados. E a vida? Ela não nos reprova? Nós que vestimos essa camisa devemos estar preparados para enfrentarmos todos esses obstáculos.Sem dúvida nenhuma é de uma grande complexidade a prática dessa área de conhecimento no ambiente escolar, porém, é indispensável considerarmos a diversidade religiosa que encontramos neste espaço tão rico em conhecimentos e tantas características diferentes, pois, ainda percebemos na prática que muitas pessoas envolvidas ou não com amadorismo que beira a inconsequência.
Sempre precisamos esclarecer que a educação religiosa se dá a todo tempo, com qualquer idade, em qualquer nível e patamar da vida social. Vivemos em sociedade e em constante presença com o fenômeno religioso e das adesões e rejeições das pessoas a ele, ou seja, religião compõe a socialização. Agora cabe ainda verificar o mérito como está sendo ensinado nas escolas para não ocasionar o proselitismo já que muitos o confundem com Religião. O nosso maior desafio é conquistar nossos alunos. Somos profissionais comprometidos e de grande conhecimento científico já que somos integrantes de um grupo de educadores que lida com diferenças religiosas que cresce a cada dia. O grande problema é que desejamos que os outros sejam iguais a nós, quando na nossa criação fomos criados não melhores nem piores que as outras pessoas, apenas diferentes. Toda crença tem sua importância para seus seguidores. Minha religião não é melhor nem pior que a religião do outro. Cada crença tem seu deus ou seus deuses, seus rituais, sua simbologia, é uma questão cultural. E cabe a cada um de nós conhecermos mais a nossa religião bem como conhecer a religião do outro para acabar com o preconceito que é maléfico na sociedade.
O descaso em relação às religiões afro-brasileiras é grande. Trabalhar essas religiões é muito complicado em sala de aula, sempre são usados termos perjorativos pelos alunos. Trabalhar essas religiões é muito complicado pela questão da falta de conhecimento. O meio em que os alunos vivem reflete em sala de aula com a falta de respeito entre eles mesmos. A mística do Ensino Religioso está no resgate da aquisição de valores que estão em falta, principalmente a tolerância. Trabalhar essa área de conhecimento em comunidade onde a violência impera é desafiador. Tem alunos que demonstram que a fé, a esperança de um futuro melhor é sinônimo de impossibilidade. Muitos não gostam e são arredios qundo falamos do Transcendente.
O mundo deles está dominado pela violência, perdemos jovens da comunidade muito cedo. Considero que levar o conhecimento religioso seja de fato um trabalho de conquista, e conquista se dá em longo prazo. Acredito na mudança de paradígmas, pois "o que vale mais e sempre, é a predisposição das pessoas em agir motivadas e em unidade, respeitando valores e princípios e vivendo com dignidade a partir da realidade em que vivem, com quem vive, com o que podem, em seu tempo e espaço". (Roseli Cassias Pereira).
Nós podemos fazer a diferença! Unidos podemos mandar embora o preconceito, as brigas, as guerras e todos podemos viver juntos. Nós somos o futuro de um mundo de paz e amor. (Francisca Roseane F.R.de Sousa, artigo para o jornal o Transcendente).

"AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR DO LADO ESQUERDO DO PEITO"

Meus amigos são joias preciosas que não vendo jamais. Feliz dia do AMIGO (20 de julho)

Plaquinhas para enfeitar

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