A não-violência e a covardia não combinam.
Posso imaginar um homem armado até os dentes que no fundo é um covarde.
A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível.
A vida merece algo além do aumento da sua velocidade.
Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.
As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?
Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.
Creio na verdade fundamental de todas as grandes religiões do mundo. Creio que são todas concedidas por Deus e creio que eram necessárias para os povos a quem essas religiões foram reveladas. E creio que se pudéssemos todos ler as escrituras das diferentes fés, sob o ponto de vista de seus respectivos seguidores, haveríamos de descobrir que, no fundo, foram todas a mesma coisa e sempre úteis umas às outras.
Os fracos nunca podem perdoar.
Nunca país algum se elevou sem se ter purificado no fogo do sofrimento.
A minha fé, nas densas trevas, resplandece mais viva.
Só engrandecemos o nosso direito à vida cumprindo o nosso dever de cidadãos do mundo.
A força não provém da capacidade física, mas da vontade férrea.
Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza.
A pureza de espírito e a ociosidade são incompatíveis.
A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos.
O amor nunca faz reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce vingança.