A regra de ouro de Norman Rockwell (1894-1978), ilustra o tema fundamental de todas as religiões: fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem. O artista quis sublinhar a importância de se almejar a tolerância quanto às crenças alheias e o fato de cada religioso dever respeitar como os outros diferentem de si. Rockwell era um ilustrador de revistas (na verdade: 321 capas da revista The Saturday Evening Post) principalmente notável pelas suas capas que representavam as idiossincrasias da vida americana, mas, no seu último trabalho, como A REGRA DE OURO (the goldem rule), foi-se preocupando cada vez mais com os assuntos morais.Cresceu sua fama ao pintar também os retratos dos presidentes Eisenhower, John Kennedy, Lyndon Johnson e Richard Nixon, assim como o de outras importantes figuras mundiais, tais como Gamal Abdel Nasser e Jawaharlal Nehru. E o seu último trabalho foi o retrato da cantora Judy Garland, em 1969. Morreu aos 89 anos, em conseqüência de um enfisema.Quanto a REGRA DE OURO que é nosso assunto principal: A ética da reciprocidade é um princípio moral geral, que se encontra em praticamente todas as religiões e culturas, frequentemente como regra fundamental. Este fato sugere que pode estar relacionada com aspectos inatos de natureza humana. Na maioria das formulações toma uma forma passiva, como a que é expressada no Judaísmo: “O que é odioso para ti, não o faças ao próximo”. Na cultura ocidental, no entanto, a fórmula mais conhecida é a que foi formulada por Jesus, no Sermão da Montanha: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles” (Mt. 7, 12). No Zoroastrismo “Aquela natureza só é boa quando não faz ao outro aquilo que não é bom para ela própria – Dadistan-i-Dinik 94:5”
No Budismo: “Não atormentes o próximo com o que te aflige – Udana-Varga 5:18”No Hinduísmo: “Esta é a suma do dever: não faças aos outros aquilo que se a ti for feito, te causará dor – Mahabharata (5:15:17)”.
Desde a Antiguidade a Regra de Ouro tem sido uma ótima referência moral. Pensadores gregos e judeus, Confúcio, Jesus e outros professores de Ética ensinaram esse princípio, chamado “de ouro” para indicar sua posição privilegiada como regra fundamental da vida.
Sendo assim, se aplicada, o caminho para o entendimento seria mais fácil.
Texto: Jota Bê.
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